Seconci-Rio alerta para o aumento de casos de dengue no Estado do Rio. Prevenção deve estar na ordem do dia

Na última segunda-feira (05.02), foi publicado, no Diário Oficial do Rio de Janeiro, o decreto, assinado pelo prefeito Eduardo Paes, que institui situação de emergência devido ao aumento do número de internações por suspeita de dengue e traz um plano de contingência para enfrentamento à epidemia da doença, que prevê medidas de assistência à população e combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus da dengue. Neste contexto, o Seconci-Rio alerta para a urgência da prevenção como medida essencial para conter a disseminação do vírus.

A eliminação de recipientes que acumulam água parada, como pneus, vasos, garrafas e pratos de plantas, é importante para interromper o ciclo de reprodução do mosquito. Além disso, a utilização de repelentes, telas de proteção em janelas e portas, e o uso de roupas que cubram a maior parte do corpo são medidas recomendadas para evitar a picada do mosquito.

A gerente médica de saúde do Seconci-Rio, Gilda Maria, ressalta a necessidade de todos estarem atentos e engajados na prevenção da dengue. “É fundamental que todos compreendam a seriedade da situação e adotem práticas que reduzam os riscos de infestação do Aedes aegypti. A prevenção deve estar na ordem do dia e a colaboração de cada um é importante para proteger a saúde coletiva”, enfatiza.

Além das ações individuais, o Seconci-Rio destaca a importância da atuação conjunta entre poder público, instituições privadas e comunidade, para implementar estratégias de combate à dengue. A entidade também reforça a necessidade da orientação médica ao menor sinal de sintomas da dengue, como febre alta, dores no corpo, dor de cabeça e manchas na pele. A detecção precoce e o tratamento adequado são fundamentais para evitar complicações decorrentes da doença.

Combate nos canteiros de obra

Além do alerta à população em geral, é preciso chamar atenção à necessidade de cuidados nos canteiros de obra para evitar a proliferação do mosquito. Como, em janeiro, o Rio passa por uma temporada de chuvas, as condições se tornam propícias para o acúmulo de água parada, criando locais ideais para a reprodução do mosquito transmissor da dengue.

Confira as seguintes medidas para as empresas do setor:

  1. Vistoria constante: implementar um programa regular de vistoria nos canteiros de obra, identificando e eliminando possíveis focos de água parada. Isso inclui inspeção em recipientes, lonas, equipamentos e estruturas que possam acumular água.
  2. Treinamento e conscientização: promover treinamentos periódicos para os colaboradores sobre a importância da prevenção da dengue, conscientizando sobre a eliminação correta de resíduos e o descarte apropriado de materiais que possam se tornar criadouros do mosquito.
  3. Uso de repelentes e uniformes adequados: incentivar o uso de repelentes e fornecer uniformes que minimizem a exposição da pele, reduzindo o risco de picadas do Aedes aegypti.
  4. Manutenção adequada de áreas verdes: caso haja áreas verdes nos canteiros de obra, garantir que a manutenção seja realizada de forma a evitar acúmulo de água em vasos, pneus ou outros recipientes.
  5. Diálogo com fornecedores: estabelecer diálogo com fornecedores para garantir que materiais e equipamentos sejam entregues e armazenados de maneira que não propicie a criação de locais para a reprodução do mosquito.

Ações simples e rotineiras nos canteiros de obra podem fazer a diferença no controle da dengue. Ao integrar essas práticas preventivas às rotinas operacionais, as empresas do setor podem não apenas garantir a segurança de seus trabalhadores, mas também atuar como agentes ativos na promoção da saúde pública, colaborando para a redução dos casos de dengue no Estado do Rio de Janeiro.

 

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