Altas da Selic e da inflação impactam compra e venda de imóveis

O mercado imobiliário passou por uma fase de valorização na primeira parte de 2021 levada, sobretudo, pelos negócios fechados no ano passado — quando a Selic, taxa básica da economia, chegou na mínima histórica –, e pelo impulso de mudança que atingiu diversas pessoas na pandemia.

Se, de um lado, os juros baixos deixaram o momento no último ano extremamente propício para quem queria comprar, de outro, o cenário ficou mais atraente neste ano para quem queria vender. Agora, porém, a situação — que já não estava tão fácil para o primeiro grupo –, deve piorar para todos.

O índice FipeZap, uma das principais referências para os preços de imóveis no Brasil, subiu 0,43% em outubro, mesmo valor de setembro, acumulando alta de 4,23% no ano.

Mas especialistas ouvidos pelo CNN Brasil Business já começam a apontar para um cenário mais desfavorável para quem quer compra e vender imóveis se comparado ao primeiro semestre de 2021.

Os grandes motivadores dessa piora são a alta na inflação e, consequentemente, na taxa básica de juros, a Selic — principal ferramenta do Banco Central para conter os preços. Combinados, os dois fatores tendem a reduzir a demanda pelos imóveis, o que faz com que os preços não subam tanto.

CNN Brasil

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